Incontinência urinária: entenda a doença

20 de julho de 2017
entenda-incontinencia-urinaria.jpg

Muitas vezes constrangedora, a incontinência urinária causa impacto nas relações sociais, psicológicas e emocionais. De acordo com o último estudo feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a disfunção acomete mais de 10 milhões de pessoas, sendo mais recorrente entre as mulheres. Mas você sabe o que é a doença? Neste post, você vai entender um pouco mais sobre a incontinência urinária. Veja!

O que causa a doença

As causas da incontinência urinária são diversas, incluindo infecção urinária, fraqueza dos músculos, número e tipo de partos, entre outros. De acordo com o nosso urologista Jose Tadeu Carvalho Martins, aqui da Associação de Urologia do ES (AUES), a incontinência urinária se desenvolve aos poucos.

“Os rins produzem urina, que é armazenada na bexiga. Quando o músculo responsável por manter fechado o canal da urina deixa de contrair, ou quando a posição da uretra e da bexiga fica mais baixa, a incontinência se forma e o paciente perde o controle sobre a bexiga, que é a responsável por armazenar a urina. A doença também pode ser desenvolvida no momento em que o músculo que contrai a bexiga passa a agir por conta própria, como se fosse uma arritmia”, detalha.

Tipos de incontinência urinária

Existem três tipos que diferem os níveis da doença. Quando a pessoa tosse, ri, movimenta-se e já perde um pouco de urina, pode ser classificada como incontinência urinária de esforço (IUE).

Há, ainda, o estágio de urgência, em que o paciente sente uma vontade súbita e incontrolável de urinar em meio as atividades diárias, como acontece na incontinência urinária por urgência (IUU).

Existe a possibilidade, também, da pessoa desenvolver os dois tipos, na chamada de incontinência urinária mista (IUM), sendo muito difícil controlar a perda de urina pela uretra.

“Muitos dos pacientes com incontinência urinária deixam o convívio social por conta disso, sendo fundamental iniciar o tratamento assim que surgirem os sintomas”, exemplifica o especialista.

Tratamento da disfunção

A disfunção pode ser curada, tratada ou conduzida. Pequenas mudanças comportamentais já possibilitam uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente.

Exercícios específicos para os músculos do pavimento pélvico, como contraí-lo e relaxá-lo por alguns segundos, ajudam. Evitar o consumo de alimentos cítricos e bebidas com gás, além de fisioterapia constante, também são importantes.

“No entanto, alguns casos só podem ser tratados com medicamentos específicos (orais e intravesicais) e nos quadros mais graves apenas com cirurgias (sling e neuromodulação)”, explica nosso médico.

Os médicos da Associação de Urologia do ES (AUES) oferecem tratamentos para a incontinência urinária. Marque sua consulta!

logomarca-aues

Somos a Associação de Urologia do Espírito Santo e temos uma equipe de 70 urologistas dedicados a cumprir a profissão baseada nos protocolos das maiores Sociedades de Urologia. Proporcionamos, desta forma, segurança ao paciente e racionalização de custos junto às empresas parceiras.

Últimas notícias

Tecnologia: